sábado, 30 de julho de 2011

VENDER VENDER VENDER




Se os seus produtos não agradaram a quem você vendeu, eles não voltarão a comprar. Pior ainda, isto pode até fazer com que percam a confiança em você.
Neste processo, de uma coisa você pode ter certeza: As informações sobre o que você vende se espalham e mais ainda se forem negativas. Isso pode fazer todo seu esforço em estabelecer metas, planos de ação e maneiras de aumentar seu círculo de relacionamentos se tornar ineficaz, prejudicando a sua obtenção de resultados.
Além disto você já conversou com alguém que acredita no que faz, ou no que vende?
Se sua resposta for sim, é fácil de entender porque as pessoas que trabalham com uma forte crença no que estão fazendo, ou vendendo, são muito mais motivadas, altamente persuasivas e passam ao cliente uma segurança que certamente traz um aumento de performance.
Conclusão: Conheça e confie naquilo que você vende e , principalmente, tenha certeza que ele tem a qualidade necessária para atender as exigências dos seus clientes.



Estado ideal para vender
O estado emocional do vendedor na hora da venda ou quando está trabalhando para aumentar seus relacionamentos é de vital importância. Não interessa se, em outros momentos, você é tímido, mal humorado ou como quiser ser. Na hora do trabalho existem certas características que são da maior importância e que fazem a diferença.Logo, preparar-se emocionalmente para vender é aprender a estar no estado emocional correto na hora que você mais precisa: Quando estiver na frente do seu cliente. Segundo os estudos mais recentes de Richard Bandler, criador da programação neurolingüística.

Emocional do vendedor, o estado ideal para vender:
- Senso de humor;
- Determinação para agir;
- Flerte ou sedução.

Senso de humor
Pense em algum ótimo vendedor que você conheça. Como é o senso de humor dele?
O bom vendedor tem um apurado senso de humor, não necessariamente exagerado, mas suficiente para fazer as pessoas às quais ele vende se sentirem bem.
Todos nós temos nossos problemas, nossas preocupações. Agora imagine se você iria querer comprar de alguém que lhe trouxesse mais problemas, que fosse mal humorado e negativo?

É, certamente não seria bom, especialmente em venda direta onde o tipo de contato com o cliente é muito mais íntimo e acontece fora de um estabelecimento comercial. Outra maneira de perceber a importância do bom humor é saber que um dos seus objetivos é fazer com que o cliente continue comprando de você e até lhe indique alguns amigos. Para isto acontecer é necessário saber como esta pessoa pensa em você, qual imagem ela faz de você e se ela simpatizou com seu jeito. O bom humor aumenta em muito suas chances de ser lembrado como alguém interessante, daqueles que queremos encontrar de novo e mesmo indicar para os conhecidos. A regra do sorriso vale aqui de novo.

Você será bem sucedido quando o seu cliente pensar em você com um sorriso estampado na face.

Agora tenha cuidados, é infrutífero ficar só contando piadas pesadas e dizendo gracinhas, o humor tem de ser condizente com o seu cliente, suas crenças, seus valores e seu jeito de ser. O importante aqui é manter o SEU SENSO DE HUMOR independentemente do tipo de cliente que você está atendendo. Um exemplo bem ilustrativo disto foi o de um teste realizado por uma revista em um grande shopping.

Uma repórter foi enviada a uma loja de roupas com o intuito de ficar uma hora lá dentro, experimentar muitas peças, não gostar de nada e sair sem comprar um par de meias sequer.

O objetivo era avaliar como as vendedoras daquela loja atendiam clientes “difíceis”.
A repórter descreve como nesta hora ela fez de tudo para dificultar o trabalho da vendedora. Dizia que não gostava, mesmo quando estava adorando, e da sua dificuldade em ficar uma hora sendo muito bem atendida, experimentando roupas maravilhosas e mesmo assim sair sem comprar nada. Terminado o prazo estipulado ela agradeceu a atenção da vendedora, que em momento algum perdeu o seu humor e atendeu todos os estranhos caprichos solicitados, mas disse que nada lhe agradara. A vendedora falou que este era seu trabalho e que se ela quisesse voltasse a semana que vem, pois estaria chegando a coleção de primavera que certamente teria algo que fosse do gosto dela.

Após sair da loja ela pensou: “Bem esta vendedora passou no teste, e que roupas bonitas ...foi difícil.... mas tem alguma regra quanto a voltar lá?”

Não tinha. Ela voltou e comprou três peças de roupas, caras por sinal, dizendo que tinha mudado de opinião. Este é um caso real.

Quando atendemos bem as pessoas, mantendo nosso senso de humor, e tratando-as adequadamente o retorno é garantido, de alguma forma.

Determinação para agir
Esta é uma característica que todo vendedor deveria ter, mas em venda direta ela é fundamental. Em lojas e comércio tradicional a iniciativa do processo de venda, ou de compra, é do cliente. Ele é que procura a loja e o vendedor para comprar algo.
No caso de venda direta nem sempre é assim. Embora muitas vezes clientes possam vir procurá-lo, na maioria delas a ação inicial deve partir de você.
Sabendo então que a ação deve partir do vendedor, pode ter certeza que a hesitação é devastadora na conquista de suas metas.
Alguma vez na sua vida você já quis algo, mesmo sendo difícil de conseguir, e foi fundo, fez o que tinha que ser feito e conseguiu?

Certamente sim, todos nós temos exemplos de conquistas em uma época ou outra.
Assim deve ser com sua meta financeira. Estando completamente comprometido com ela, as ações que você tem que tomar são simples partes de algo maior, o seu sucesso. Você ainda pode fazer como na história daquele homem simples do campo que veio à cidade em busca de oportunidades e conseguiu um emprego de vendedor.Ele nunca tinha vendido nada e tinha um receio tremendo de que as pessoas não gostassem dele, do seu jeito, dos seus produtos. Expondo seus receios a um outro vendedor da empresa, por sinal um excelente vendedor, este se compadeceu daquele homem simples e disse o seguinte: “No início eu tinha os mesmos temores que você, até que eu descobri que cada vez que um cliente não me comprava alguma coisa ele estava me fazendo um favor”.

O outro perguntou: “Como assim?”
“Bem , eu vou lhe contar meu segredo. Quando eu comecei a vender a cada sete clientes que me diziam NÃO, um me dizia sim, logo eu ficava feliz com toda resposta negativa que recebia, pois ela sempre me colocava mais próximo de uma venda.”O homem pensou sobre isto e comprou a idéia. Saiu confiante a vender e inclusive agradecia às pessoas mesmo quando elas não compravam.
Em um ano ele era um dos melhores vendedores da empresa e ouvia muito menos nãos antes de efetuar uma venda. Ele nunca duvidou que fosse possível, logo nunca hesitou para agir.

"Jamais espere o momento certo para agir, pois ele pode nunca chegar." Napoleon Hill

Flerte ou sedução
Seduzir o cliente. Você já deve ter ouvido esta frase muitas vezes , é o tema de muitas palestras, cursos seminários. Várias empresas investem muito dinheiro em campanhas publicitárias, treinamento e programas de qualidade em atendimento cujo propósito é conseguir este objetivo. E você, enquanto agente direto de venda, acha que isto não é importante? Óbvio que é! Tão importante que faz parte do seu estado emocional ideal para vender.Todos nós já tivemos a experiência de flertar, de querer seduzir, envolver alguém.

Agora vamos resgatar um pouco este sentimento, esta sensação. Pense nas coisas que você fez...., na maneira como você agia quando se aproximava de alguém realmente interessante, nas “loucuras” que talvez tenha feito na tentativa de sedução. Lembre-se da vontade e motivação para satisfazer os desejos e anseios desta pessoa especial. É exatamente assim que você tem de pensar com relação a seus clientes, qualquer um merece e deve ser atendido deste jeito. A vontade de querer envolver, conquistar é um diferencial tremendo na hora de agir. Se você realmente quer conquistar algo ou alguém, a sua postura, seu envolvimento e motivação são multiplicados várias vezes e, consequentemente, seus resultados também.

Além disto as pessoas gostam de ser seduzidas, desde que seja feito da maneira certa, sem forçar e com muita harmonia de modo a possibilitar ao outro saber que está tomando a decisão certa ao se deixar envolver. Logo para cativar o cliente você precisa ser envolvente e não só no momento da venda como depois também, pois, como já foi dito, nosso objetivo vai além de só vender: É também manter este cliente e conseguir indicações.

Parafraseando Saint Exupery: "Nós somos responsáveis por todos aqueles a quem cativamos"

Uma vez que você conseguiu cativar alguém, assuma sua responsabilidade, venda produtos adequados e cultive sua relação com seu cliente, ela é o fator mais importante deste processo.

Usando os três estados ao mesmo tempo
As técnicas desenvolvidas que possibilitam atingir este estado ideal para vender, aqui vou lhe dar algumas dicas úteis, sempre que possível, momentos antes de começar a atender o cliente, faça o seguinte procedimento:
- Imagine o cliente como alguém realmente interessante, não importa como ele seja;
- Pense na venda já realizada e você recebendo sua comissão, sua recompensa;
- Descubra uma maneira de se divertir durante o processo.

A primeira trabalhará com sua vontade de seduzir, a segunda fará com que você aja sem hesitação e a terceira certamente o tornará mais bem humorado. E isto, como tudo na vida, depende de treino. Pratique com cada cliente e cada vez ficará mais fácil.
Sabendo isto e estando preparado para vender está chegando o momento de tratarmos da venda propriamente dita. A partir daqui forneceremos informações que lhe ajudarão a vender. Lembre-se você tem um objetivo e, por melhor que já esteja, sempre pode e deve melhorar.

O processo da venda
Qualquer venda é um processo dinâmico, com início meio e fim. Entender como ele funciona é o que dá ao vendedor a segurança de saber para onde está indo e mesmo se já chegou lá.
Para nos localizarmos em uma estrada ou cidade um mapa é fundamental, conhecer o processo de venda é como ter um mapa.
Etapas do processo de venda
- Conseguir a atenção
- Estabelecer rapport
- Colher informações
- Criar o estado ideal de compra
- Apresentar o produto
- Precaver-se contra objeções
- Conclusão e teste futuro

É bom saber que esta é uma maneira didática e sistemática de explicar como uma venda ocorre, mas tem exceções.
Um exemplo é quando um cliente pede um produto específico , não pergunta preço e ainda diz que vai levar três unidades. Tudo que você deve fazer neste caso é anotar o pedido, tentar vender algo diferente só no caso de não estar mais trabalhando com o produto solicitado.
Quem conhece e segue estas etapas pode vender como quem dirige na sua vizinhança, onde está familiarizado com todas as estradas que levam ao destino desejado.
Nos próximos capítulos iremos detalhar cada uma delas, permitindo assim que você aumente suas habilidades como vendedor e fique cada vez mais próximo do seu objetivo de rendimento.

Conseguir a atenção
A primeira etapa a ser vencida é conseguir a atenção do cliente, não simplesmente ter uma ou mais pessoas paradas na sua frente pensando na vida mas sim atentas e ávidas para saber o que você tem para oferecer. A maneira como você obtém a atenção também é fundamental pois sendo bem feita facilitará todas as outras etapas.Bem então vamos nos dedicar aos modos de conseguir a atenção.

domingo, 24 de julho de 2011

Antiga Lenda Egípcia do Peixinho Vermelho



No centro de formoso jardim, havia um grande lago (1), adornado de ladrilhos azul-turquesa.

Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.

Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes (2) a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de Rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça. Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho (4) menosprezado de todos.

Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos.

Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.

O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.

Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.

Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniriam maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.

Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro (6).

À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo:

– "Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?"

Optou pela mudança.

Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.

Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista pelo rego d'água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu embriagado de esperança...

Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.

Encontrou peixes de muitas famílias diferentes que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhes mais fácil roteiro.

Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.

Habituado com pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e agilidade naturais.

Conseguiu, desse modo, atingir o oceano (5), ébrio de novidade e sedento de estudo.

De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia (7) para quem toda água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.

Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.

O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.

Plenamente transformado sem suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.

Vivia, agora, sorridente e calmo, no palácio de coral (9) que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, aos se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano.

O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.

Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes o tempo valiosas informações?

Não hesitou.

Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no palácio de coral, compreendeu comprida viagem de volta.

Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.

Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros. Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supões que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.

Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saíam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.

Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali havia dado pela ausência dele. Ridicularizado, procurou, então, o Rei de guelras enormes (3) e comunicou-lhe a reveladora aventura.

O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.

O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao palácio do coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à aventurosa jornada.

Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção. Ninguém acreditou nele. Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.

O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até à grade de escoamento e, tentando de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:

– "Não vês que não cabe aqui nem uma só das minhas barbatanas? Grande tolo! Vai-te daqui! Não nos perturbe o bem-estar...Nosso lago é o centro do universo...Ninguém possui vida igual à nossa!..."

Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no palácio de coral, aguardando o tempo.

Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca (8).

As águas desceram de nível. E o poço onde vivam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a aparecer, atolada na lama...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O MONGE E O ESCORPIÃO



Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.

O Sapo e o Escorpião




Certa vez, após uma enchente, um escorpião, querendo passar ao outro lado do rio, aproximou-se de um sapo que estava à beira e fez-lhe um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu:
"Só se eu fosse tolo! Você vai me picar , eu vou ficar paralisado e vou morrer."
Retrucou o escorpião, dizendo:
"Isso é ridículo! Eu não pagaria o bem com o mal."
E o sapo sempre se negando a levá-lo. E tanto insistiu o escorpião que o sapo, de boa-fé, confiando na lógica do aracnídeo peçonhento, concordou. Levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, já chegando à margem do rio, moribundo, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
"Por quê? Por quê essa maldade ? Por que você fez isso, escorpião ?"
E o escorpião respondeu:
"Não sei... Não sei mesmo !!! Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza..."

terça-feira, 12 de julho de 2011

VENCEDORAS

PREMIAÇÃO RELÓGIO BARBARA STRAUSS(Para vendedoras) E UMA JÓIA(para Gerente- Volume de vendas à vista sem desconto:

BOUGAINVILLE

Gerente: Elienny R$ 323,00
Vendedoras:
- Silvana R$ 79,00
- Rosângela R$ 244,00 (premiada)


GOIÂNIA SHOPPING

Gerente: Cejana R$ 1.675,00
Vendedoras:
- Jane: R$ 694,00 (premiada)
- Juliana: R$ 464,00
- Vani: R$ 517,00

FLAMBOYANT

Gerente: Adriana R$ 8.222,00 (Premiada)
Vendedoras:
Alessandra: R$ 1.082,00
Fernanda: R$ 1.132,00
Máblia: R$ 1.723,00
Simone: R$ 4.284,50 (premiada)

sábado, 9 de julho de 2011

Campeão de Vendas



Quer ser um campeão de vendas?... Então deixe de ser vende-dor! - (...e torne-se um Profissional de Vendas!)

Vivemos de verdade um "Reality-show", diariamente na vida pessoal e profissional. A cada instante, somos avaliados e vistos por todos, desse mundo informático, exigente e globalizado. No ambiente empresarial da atualidade, estes expectadores são formados por três grupos de pessoas, os quais nos exigem a máxima dedicação, comprometimento, e produtividade. São eles:

1-) Grupo-1: Clientes consumidores;

2-) Grupo-2: Colegas e chefes de todos os setores da empresa;

3-) Grupo-3: Todas as outras pessoas que mantém contato conosco, por exemplo: fornecedores, prestadores.

Todos eles "votam", para ficarmos (sermos bem referenciados, promovidos etc), ou para sairmos da casa (empresa). Faço essa analogia com o big-brother da TV, para alertar sobre a possibilidade infinita de sucesso que temos em nossas mãos, tanto para quem trabalha com vendas, como nas outras áreas da empresa. Pois, para conseguirmos o sucesso nos dias de hoje, não basta ser apenas bom tecnicamente, temos de cativar, dar show de bola, com todos os contatos humanos.

Especificamente, para o pelotão de vendas, aconselho quebrar alguns paradigmas arcaicos, ultrapassados e adotar novos, se quiserem manter seus empregos ou crescerem na profissão. Veja a seguir no quadro resumo da diferença entre os Profissionais de Vendas de sucesso e o Vendedor, " antigão", e fora do mercado:

1-) Todo bom vendedor tem de matar um leão por dia. " ...Eu quero é salvar o leite das minhas crianças." - Vendedor - Postura ultrapassada.

1-) Todo Profissional tem de capturar o leão(Cliente antigos, e Futuro clientes/ Prospects) e cativá-los no longo prazo. Não se caça clientes, se faz um trabalho profissional, planejado de pré-venda, e pós-venda, sempre - Profissional de Vendas - Postura atual de Sucesso.

2-) Todo vendedor, é um Solucionador de Problemas - Vendedor - Postura ultrapassada.

2-) Todo Profissional de Vendas de verdade é um Criador de Soluções. Fazendo manutenção perfeita dos clientes antigos, antecipando às suas necessidades, sempre disposto a dar um algo mais ou sugerir algo novo, sendo um verdadeiro consultor e sempre abrindo novos negócios.Solucionador de problemas, é o mesmo que ser apagador de incêndios, o que significa não ser verdadeiramente profissional e organizado - Profissional de Vendas - Postura atual de Sucesso.

3-) O setor de vendas é o mais importante da empresa. "...Somos nós que trazemos o dinheiro para empresa." - Vendedor - Postura ultrapassada.

3-) Essa é a mais imatura das expressões profissionais dentro de um ambiente de trabalho. Até é verdade que Vendas traz dinheiro, mas traz apoiado nas equipes das áreas administrativas, operacionais, que é quem "carrega o piano" e faz o produto/serviço chegar na mão do consumidor - Profissional de Vendas - Postura atual de Sucesso.

Ter espírito de time, valorizando todos os colegas dos outros setores, é um dos fatores que levam um Profissional de Vendas de verdade, a ser um Campeão sempre.

Portanto, reflitam, façam uma re-analise de todos os hábitos pessoais e profissionais, para que o resultado e o desempenho, possam de verdade espelhar seus sonhos, e da sua família, a qual, todos os dias, torce para que você evolua na profissão de vendas, tornando-se um verdadeiro campeão neste big-brother da vida.

*Silvio Broxado – Consultor e conferencista em Liderança, Planejamento Estratégico, Vendas, Motivação e Gestão Pública.

domingo, 3 de julho de 2011

ESTRELAS

As campeãs de vendas no mês de junho/2011:

Silvana (Bougainville): R$ 16.736,00

Fernanda (Flamboyant): R$ 13.106,00




Para ser uma campeã de vendas é preciso acreditar e gostar do que faz. Encantar-se primeiro com o que está vendendo para posteriormente encantar o cliente. Não importa em qual loja esteja, o essencial e seguir os 7 passos da venda, principalmente fazendo uma sondagem bem feita, pois assim terá argumentos para convencer o cliente.
Boas Vendas para as três equipes! Espero que no próximo mês vocês estejam fazendo parte desta constelação.